Rubro-negro radicado no Equador, Moacir é o chefe da delegação do Fla

Os torcedores do Flamengo com mais idade sem dúvida lembrarão de um moreno baixinho, atacante, que ganhou, entre outros títulos o Rio-São Paulo de 1961 com o manto sagrado. É Moacir, que depois de sair do Fla rodou pelo futebol da América do Sul, jogando no River Plate e Peñarol para depois se estabelecer no Equador, mais precisamente em Guayaquil, onde atuou e foi campeão pelo Barcelona.

Há 48 anos na cidade, Moacir está prestes a completar 76 de vida. E do alto de tanta experiência, o ex-jogador rubro-negro dá o caminho das pedras para o Flamengo sair de campo nesta quarta (04.04) com uma vitória diante do Emelec.

"Os times daqui prezam muito pelo jogo rápido. Eles correm muito, muito mesmo. O Emelec é assim, tem um jogo muito veloz, que não te deixa muito tempo para pensar. Por isso, o Flamengo tem que manter seu jogo, cadenciar e não entrar na correria deles", analisou Moacir, contando outra peculiaridade do futebol equatoriano que vem desde a sua época.

"Aqui é diferente dos outros lugares da América do Sul. Eles não respeitam um jogador somente pelo nome. Não querem nem saber. Para jogar aqui tem que correr, senão, mesmo com nome, eles te atropelam", brincou o ex-jogador rubro-negro.

Moacir revelou que mesmo de longe continua acompanhando sempre que consegue sua paixão: o Flamengo.

"Todo mundo lá em casa sabe que eu sou Flamengo. Acompanho as noticias do time e tenho uma foto da minha época pendurada na parede", finalizou.






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