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20/09/2011

Flamengo Minha Vida – Por Junior Capacete







No Flamengo eu cheguei, cresci, lutei, aprendi, me sacrifiquei. Ali me formei como homem e profissional. Tive paciência, fui ajudado e ajudei, dentro e fora de campo. Vi o clube crescer, evoluir, ser exemplo e também vi o descaso, a falta de amor, a recessão e o declinio.
Fui jogador, treinador e dirigente. Vibrei, conquistei, sorri e chorei, perdi e ganhei. Fui injustiçado e idolatrado.
Já fui Careca, Cabeça, Copacabana, Capacete, Maestro e Vovô Garoto.
Fiz amigos e pouquíssimos inimigos. Sorri vendo companheiros chegarem, mas também chorei vendo alguns indo embora. Discuti com jogadores, treinadores, preparadores, massagistas e até com o presidente. Com e sem razão.
Fui lateral, volante e meia. Joguei 10 minutos, depois 45, 90 e até 120 minutos num dia só. Fiz gol de direita, de esquerda, de falta e até de cabeça, de pênalti. De dentro e de fora da área. E para não faltar também fiz gol contra. Jamais tinha feito gol em final, mas de repente marquei dois numa única decisão.
Cometi pênaltis marcados e também não marcados. Falhei em gols dos adversários, mas salvei meu goleiro em cima da linha. Dei bicicleta a favor e contra meu próprio gol. Dei e levei soco, cotovelada, bico na canela e voadora. Levei pontos na boca, no supercílio, na cabeca. Mas ganhei muitos mais na tabela.
Fui responsável por muitas segundas-feiras de alegria e, gracas a Deus, por poucas de tristezas. Dei volta olímpica pelo mundo, no Maracanã, em Porto Alegre, em Montevidéu e, a mais importante, em Tóquio. Foi com Taça Guanabara, Campeonato Carioca, Copa do Brasil, Campeonato Brasileiro, Libertadores e Mundial.
E um dia também fui obrigado a jogar contra minha segunda pele.
Ganhei grana, perdi grana e abri mão de grana. Fiz bons e maus contratos, processei e fiz acordos.
Mas, o melhor é que fiz dos meus filhos flamenguistas de coração. A minha mulher, claro, sempre foi.
Isso tudo é só pra dizer que:
“Eu teria um desgosto profundo se faltasse o Flamengo no mundo”.
Junior

16/09/2011

Leovegildo Lins da Gama Júnior, conhecido apenas por Júnior


Fez fama atuando pelo Flamengo, onde jogou 865 partidas, sendo o jogador que mais vezes vestiu a camisa rubro-negra. Em sua primeira passagem, ele ficou no clube até1985, quando foi vendido para o Torino, da Itália. Nos anos em que jogou no Torino, clube italiano, Júnior impressionou o país com o seu grande futebol. Prova disso é a homenagem que recebeu no centenário do clube. Depois, ainda teve uma rápida passagem pelo Pescara, do mesmo país.
Em 1989, aos 33 anos e a pedido de seu filho, que nunca o vira jogar pelo Flamengo, Júnior voltou para comandar a equipe rubro-negra nas conquistas da Copa do Brasil de 90, o Campeonato Estadual de 91 e o Brasileirão de 92.
Em 1992, atuando como meia, liderou o Flamengo ao pentacampeonato brasileiro, no Brasileirão daquele ano. Tal fato é considerado um feito, tendo em vista a idade avançada do então meia, com 36 anos. Neste último foi um autêntico maestro, pois de seus pés surgiriam as jogadas que surpreenderiam os rivais na reta final daquele campeonato. Fez, inclusive, um dos gols do 1o jogo da final. O "Vovô-Garoto", como ficou conhecido na segunda fase em que esteve no time rubro-negro, viveu muitos dias de glória no clube, fazendo 74 gols ao todo com a camisa rubro-negra.
Encerrou a carreira de jogador em 1993 e no mesmo ano assumiu a função de treinador do time substituindo Evaristo de Macedo e ficou no clube até 1994. Retornou ao clube em 1997 no lugar de Joel Santana. Foi ainda técnico do Corinthians em 2003, mas após 3 rodadas, entregou o cargo. Em 2004 assumiu a função de gerente de futebol do Flamengo ficando na função até o final daquele ano.
Sem muito sucesso como técnico/manager de futebol, em 2007 retornou como comentarista do canal SporTV e PFC. A partir de 2009, com a saída de Sérgio Noronha, foi transferido para a equipe de esportes da Rede Globo, sendo o comentarista titular dos jogos de times do Rio de Janeiro.