Time mirim, sub-13. Época em que o futebol ainda é lúdico, sem aquela pressão do profissionalismo e parecendo-se mais com a brincadeira de criança, de 10 em 10 meninos. No entanto, com o passar dos anos, a seriedade no mundo boleiro foi descendo de categoria, até atingir os meninos recém-ingressados na adolescência.
E para deixar o ambiente ainda mais "profissional" nada melhor para os treinadores/professores dessa molecada do que ter ídolos por perto. Na última terça-feira (24.04), o meia Renato foi acompanhar de perto o treino do sub-13 rubro-negro e gostou muito do que viu. Ele curtiu tanto que foi bater uma bolinha com a molecada e acabou encontrando um zagueiro que, com 12 anos, é maior do que ele.
"Esses moleques são bons. Eles gostam de treinar, de correr, mas eu falei que tem que ouvir o treinador e ter disciplina. Brinco com eles direto. Quando vejo eles treinando sempre brinco com eles, mas aviso que na hora do treino tem que ser sério. É a hora do trabalho e é preciso fazer sempre o que o professor está falando. Isso serve para fazer igual no jogo", afirmou Renato, espantando-se com o tamanho de um dos meninos. "Tu é do meu tamanho, cara? Como pode? Tem quantos anos mesmo?".
No Flamengo, desde que o time profissional passou a trabalhar no centro de treinamento, em Vargem Grande, essa interatividade vem acontecendo e é aprovada com louvor pelos treinadores da base.
"É uma motivação maravilhosa. Eles estão observando tudo e o contato físico é um privilégio para eles e para nós, que fazemos parte disso tudo. É importantíssimo a base estar junto, perto dos profissionais. Essa integração é muito legal", disse Gilmar Popoca, treinador do sub-13 rubro-negro.
Fonte: site oficial
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